Meu celular existe agora. Está sempre tocando. E justo agora que existe, eu decido esquecer o carregador em algum lugar e não ter como carregá-lo o final de semana todo. Resultado: hoje fui para a faculdade ouvindo o sinal dele avisando que estava com pouca bateria.
Mas ele resistiu.
A tempo de minha mãe ligar e falar sobre uma entrevista de emprego para amanhã. Mais uma.
A tempo do Beto mandar uma mensagem de texto dizendo que está com saudades, que era para eu esperá-lo hoje no MSN, que ele queria se sentir um pouco mais perto de mim, já que todos os seus amigos não estavam na cidade.
A tempo de receber uma ligação com um número desconhecido. Um número residencial. E quando atender, me deparar com uma voz estranha. Ele foi conversando e se identificou, dizendo que eu tinha encontrado com ele no Simpatia é Quase Amor, que tínhamos trocado telefone e que resistiu em me ligar pois tinha me visto a distância no Monobloco acompanhado de vários heteros... Achou que eu estava zoando com ele no sábado de carnaval.
Nem sei o que me passou pela cabeça na hora. Só sei que não foi bom, que não vai ser bom. Que vai me atrapalhar.
E o celular desligou. Apagou. Entre uma integral e uma derivada implícita resolvida em meio aos livros e rascunhos na mesa da biblioteca do sexto andar.
Eu ainda tinha uma pensa de matéria para estudar para a prova de amanhã. Ainda que já tenha passado. E foi isso que me desestimulou. Somado ao fato de não ter recebido o meu salário esse mês e do meu celular não ter resistido a tempo de receber o telefonema do trabalho se explicando pela ausência de dinheiro em minha conta.
Eu fui para casa com a prova mal estudada, a mensagem do Beto borbulhando na minha mente, o telefonema do menino do bloco apitando no meu ouvido e uma vontade inexplicável de conversar.
Mas eu não consigo. Eu me sinto travado. Eu me sinto errado. Eu estou injuriado com todo mundo.
Comigo.
Mas ele resistiu.
A tempo de minha mãe ligar e falar sobre uma entrevista de emprego para amanhã. Mais uma.
A tempo do Beto mandar uma mensagem de texto dizendo que está com saudades, que era para eu esperá-lo hoje no MSN, que ele queria se sentir um pouco mais perto de mim, já que todos os seus amigos não estavam na cidade.
A tempo de receber uma ligação com um número desconhecido. Um número residencial. E quando atender, me deparar com uma voz estranha. Ele foi conversando e se identificou, dizendo que eu tinha encontrado com ele no Simpatia é Quase Amor, que tínhamos trocado telefone e que resistiu em me ligar pois tinha me visto a distância no Monobloco acompanhado de vários heteros... Achou que eu estava zoando com ele no sábado de carnaval.
Nem sei o que me passou pela cabeça na hora. Só sei que não foi bom, que não vai ser bom. Que vai me atrapalhar.
E o celular desligou. Apagou. Entre uma integral e uma derivada implícita resolvida em meio aos livros e rascunhos na mesa da biblioteca do sexto andar.
Eu ainda tinha uma pensa de matéria para estudar para a prova de amanhã. Ainda que já tenha passado. E foi isso que me desestimulou. Somado ao fato de não ter recebido o meu salário esse mês e do meu celular não ter resistido a tempo de receber o telefonema do trabalho se explicando pela ausência de dinheiro em minha conta.
Eu fui para casa com a prova mal estudada, a mensagem do Beto borbulhando na minha mente, o telefonema do menino do bloco apitando no meu ouvido e uma vontade inexplicável de conversar.
Mas eu não consigo. Eu me sinto travado. Eu me sinto errado. Eu estou injuriado com todo mundo.
Comigo.
Ouvindo: Sober - Pink
5 críticas:
Nossa integral, derivadas, limites... medooo, muito medo.
Eu e a Regina Duarte temos muito medo...rs Mas lembranças.
abs
adorei esse post
tão bonito, viceral!
e vc pode conversar
comigo que tal?
Menino, conversa com vc mesmo! isso dá sempre certo comigo!
uma espécie de autoanalise.
vai ver como melhora!
tem dia que não sabemos o que queremos.... sempre acontece isso comigo....
Abs :-)
Olha: acho que tá na hora de você parar de beber! rssss
Cara, nunca vi pessoa pra fazer tanta merda quanto bebe! :p
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