Só um sinal de vida

quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Artesanato de Antonio de Castro

Hoje foi mais uma entrevista de emprego. Ta se tornando um hábito a minha vontade repentina de postar justo nos dias de entrevista. Mas é que ultimamente isso tem sido a única coisa importante do meu dia.

Essa até foi melhor, mas de uma coisa eu tive certeza: procurar emprego empregado é sinônimo de ter de convencer o empregador de que você vai se sentir muito melhor no “novo” emprego do que você se sente hoje no seu emprego atual. E digamos que isso não é uma tarefa das mais fáceis.

Foi uma entrevista boa, um emprego com seus prós e contras. Mas se a minha mãe apóia que vá, eu devo ir. O resultado do processo sai até o fim da semana que vem. Eu estou disputando a vaga com mais um currículo e, como sempre, não deixou muito claro se eu tinha chances ou não.

A coisa só bagunçou na minha cabeça quando a minha amiga me disse por telefone que conhecia um garoto que trabalhara lá e que dormia lá algumas noites de tanto trabalho que tinha. E isso agora não é cogitável para mim.

Mas as coisas podem ter mudado e do jeito que vai lá no trabalho, vai ser difícil resistir à tentação. O estresse lá anda alto. Eu estou quase que totalmente descontrolado, sendo explorado, desempenhando duas funções e trabalhando de 9:00 às 22:30. Isso não existe.

Hoje eu discuti com a minha gerente. E ela nunca toma uma decisão em relação à minha situação lá. Vai querer me explorar o quanto eu deixar que me explore. Mas isso não vai durar muito tempo. Na próxima semana, querendo ou não, eles terão de se decidir por uma função só para eu desempenhar. Ainda que eu quisesse que eu não durasse lá nem até semana que vem.

Para somar a todo esse estresse, meu amigo hetero. Eu decidi seguir o conselho do Foxx e comentar com uma amiga nossa sobre o acontecido no metrô. Ela discorda de mim. Para ela ele não quis me testar. A frase que ela disse explica a posição dela em relação ao fato: “Eu sabia que ele era gay!”.

Hoje ele me ligou para que fôssemos embora juntos de metrô às 22:00. disse para ele que não dava, que teria de ficar até um pouco depois. Ele queria saber quanto tempo depois, talvez me esperasse na estação de metrô cosa de 15 minutos. Eu disse que ele podia ir, que demoraria mais que isso.

Meia hora depois eu fui embora, pensando como seria se eu tivesse ido com ele. Eu e ele no metrô. O assunto surgiria novamente? Ele tentaria de novo fazer com que eu dissesse? Parece que de alguma maneira isso tudo serviu para eu ver o quanto ele não se importa comigo. O quanto não somos tão amigos quanto havia imaginado.

E por algum motivo, ao entrar hoje no metrô, lembrei do dia que peguei metrô com o Católico. Senti seu perfume e tudo e não consegui ver um motivo para ele me esnobar. Ele nem bonito era.

Ouvindo: Somewhere Over The Rainbow

3 críticas:

Leo disse...

Boa sorte com a entrevista. De vez em quando é bom mudar de ares Principalmente quando o ara está meio "viciado".
Olha, entendo que você repense as coisas em relação ao amigo "hétero" (as áspas são porque a heterossexualidade dele anda meio em xeque ultimamente), agora ficar repensando o católico, nunguém merece!
Ele é uma mané! Deixa isso pra lá e pronto! Não vale o tempo perdido.

Paul disse...

Não estava conseguindo postar aqui de jeito nenhum!!

E eu q não sabia q OREM era tão famoso assim!?!

já essa história q medicina só tem gente bonita... bom, acho melhor vc dar uma olhadinha com mais atenção! não é bem assim... hahahahaha

e olha q eu esqueci muitas histórias, q pelo estado alcoólico foram prontamente apagadas de minha memória!

FOXX disse...

boa sorte então!
com a entrevista
e se for aprovado nela...