Parto

segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Artesanato de Antonio de Castro

Continuo escrevendo sobre você.
Inspirado em nossas experiências mais do que secretas.
Segredos guardados sob travesseiros divididos.
No silêncio da noite, mais que silêncio.
Gemidos de amor abafados.
Amor que nasce de mim,
Que nasce do sangue, do material.
Deságua em amor, destrói em amor,
Me destrua, desnuda
A carne, o amor.
Que nasce de mim.
Que nasce em suspiro, em ato de despir.
Entrega teu corpo,
Teu único bem.
Vem.
Relembra os domingos, de ontem, de hoje.
Lembra da canção que embala a ação.
Lembra do ritmo e nunca se esqueça.
Não pare nunca, não me deixe esperando mais.
Até a próxima noite.
Até mais
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