Atualização

sábado, 19 de janeiro de 2008
Artesanato de Antonio de Castro

É, estou em dívida com esse blog. Mas há um motivo por trás de todo esse desaparecimento. Trabalho. Esse tempo todo eu me dediquei somente ao trabalho e aos preparativos para auditoria que vamos passar durante essa semana que vai começar.

Enfim, não aconteceu muito esses dias que se seguiram. Poderiam todos não terem existido que ainda assim estaria escrevendo as mesmas palavra que a música que ouço me inspira e que brotam das minha têmporas úmidas do calor de janeiro.

Hoje entretanto o que aconteceu nas últimas quatro horas do dia valeu por toda uma semana. O trabalho não tinha rendido até às oito da noite, quando meu ex-namorado que também tentava adiantar as coisas para a semana longa que vamos ter, se mostrou mais uma vez irritado comigo.

Foi uma realidade dos últimos dias. Uma imensa intolerância dele comigo. Várias respostas ignorantes e nervosas a cada comentário que eu fazia. Cara feia e jeito mal criado, como se estivesse realmente cansado de mim.

A semana longa, foi tão longa que eu nem tive tempo de dar atenção a isso. Me dignava a ignorar ou a fazer uma grosseria em resposta e deixar ele falando sozinho. Aliás a semana foi uma semana de eterno stress. Discuti com várias pessoas que amo no serviço e não sei mais o que pensar, mas isso é assunto para outro post.

O que ocorreu foi que hoje, depois de mais uma resposta estranha dele para mim, decidi perguntar se ele estava com raiva de mim. Ele mais uma vez gaguejou, como fazia dias atrás, no ápice do nosso fim de namoro. E me perguntou se eu tinha certeza que não queria mesmo mais nada com ele.

Disse que sim, que não aconteceria mais nada entre a gente, o que é verdade, já que o amor que sinto por ele não é tão forte para quebrar as barreiras que existem em nossas personalidades, já que ele não é o que eu quero.

Ele fez aquela cara de novo como se já soubesse a resposta mas que ainda assim, estava frustrado. Depois falou que era muita coisa que estava acontecendo com ele. Senti que ele precisava se abrir e eu arrumei um tempo para ouvi-lo.

Ouvir ele falando que nosso outro colega, o que na festa narrada no post Álcool sai para tirar fotos que nunca ninguém viu, que esse colega, pessoa muito legal, decidiu conversar com ele e dizer que é gay. Que esse nosso colega decidiu se declarar e dizer o quanto ele ficava bonito em fotos tiradas em situações que eu não sei quais eram, que ele tentou lhe abraçar no vestiário, que ele assumiu sua sexualidade em casa e que tem vontade de assumir no emprego, que ele convidou ele para dormir em sua casa hoje a noite.

Não sei o que ele, meu ex-namorado, queria que eu dissesse, mas eu fiquei feliz de saber que ele pode estar encontrando alguém legal e que goste dele, bem diferente do idiota que lhe abordou na festa, bem diferente.

Nosso colega é normal, o tipo de pessoa que combinaria com ele. Enfim, foi isso. O texto ta horrível, não estou com criatividade, estou com sono e tenho muita vontade de dormir umas horas para decansar.
Agradeço à Flah pelo selo e pelo meme e informo que logo vou fazer um post digno desses presentes recebidos. Um dia em que esteja com mais palavras na boca.

2 críticas:

Nadezhda disse...

A última vez que eu tive uma conversa assim, acabou com uma separação total. Parece que nem existimos, um para o outro.

E as coisas estão melhor assim.
Mas deve ter sido bom pro seu ex-namorada ver que você podia ouvi-lo.

Beijo ;)

Fláh disse...

Quando começam e rodear assim, podsso saber que querem falar algo.

Mas pelo visto foi bom o desabafo.

:)