De cara nova

domingo, 20 de abril de 2008
Artesanato de Antonio de Castro

Estou voltando à vida de blogueiro depois de um longo inverno. E volto, vocês podem perceber de cara nova, como diz o título dessa postagem.

Como se já não bastasse conhecer a Flah e conversar com ela uma vez no messenger. Uma vez que fez com que eu tivesse certeza do quão madura e por que não dizer legal era essa menina. Como se já não bastasse ter a oportunidade de poder ler as histórias contadas tão belamente por ela em seu blog, ela ainda me presenteou com uma roupa nova.

Uma roupa que me veste o corpo inteiro.

Já havia um tempo, eu queria trocar de roupa. Largar aqueles trajes escuros e sérios e me vestir de uma coisa que parecesse mais comigo e com mo que eu escrevo. Ela entrou na hora certa.

Demorou um pouco, mas nada que eu não pudesse suportar e voilá... Lá estava meu blog com um novo visual.

Tão novo quanto eu.

Esse período não serviu só de tempo para o blog se refazer fisicamente. Várias coisas aconteceram em minha vida desde aquele maldito dia em que eu hospedei o vírus da dengue.

Mas foi por pouco tempo e logo eu estava pronto para viver, guardando todos os momentos importantes para contar aqui no blog, como eu faço desde que escrevo aqui.

Escrevo, agora descobri, para mim. Porque, claro, senti falta de vocês, as poucas pessoas que lêem as besteiras de que eu me desabafo, mas senti ainda mais falta de poder desabafar.

Nem sei se isso é válido, ou seja, se o fato de eu não me importar com a opinião alheia, isso no sentido construtivo da expressão, se isso me torna mais maduro ou menos dependente do mundo que me rodeia. Só sei que gostei de descobrir que toda essa história de blog que começou meio do nada, como eu imagino que tenha acontecido com todos que hoje escrevem como eu, que isso não é uma necessidade de aparecer ou de ser ouvido.

É só um pouco de necessidade de falar, se expor para mim mesmo, ouvir minha própria voz.

Engraçado reativar minha oficina hoje, justo no dia em que faz um ano desde que eu descobri como as coisas acontecem realmente no mundo real homossexual. Um ano depois de ter deixado as mãos do meu ex-namorado tocarem os meus braços e me acariciarem. Subirem.

Engraçado lembrar dele hoje. Ele, que voltou de férias, sem me dizer uma palavra sequer, sem entrar em detalhes ou querer conversar.

Não forço.

Deixo acontecer e com o tempo as coisas vão se movimentar para os lugares onde devem ficar, os lugares a que pertencem e de onde ninguém nunca vai poder tirá-las. E com o tempo eu conto sobre esse devaneio de quinze dias. O tempo em que meus olhos se fecharam e minha alma se abriu.

p.s.: Obrigado, Flah. Pela obra na oficina.

1 críticas:

Goiano disse...

poxa cara
que bom q voltou
estavamos sentindo sua falta
e voltou menos dengoso?hauauha bjos