Mofo 1

segunda-feira, 7 de julho de 2008
Artesanato de Antonio de Castro

Domingo à noite, lendo o Caçador de Mim e me inspirei para fazer o que há muito tempo tenho vontade: revirar minhas gavetas a procura de coisas interessantes, que escrevi por todos esses anos que se passaram e por todos esses cadernos que ocupam espaço na minha casa.

Durante a semana inteira vou postar textos dos mais variados, coisas que escrevei, que escreveram para mim, que li e que foram importantes. Vão surgir coisas estranhas q se bobear nem eu vou entender.

Por isso não me crucifiquem pelo meu passado.

Me deixem saborear um pouco o cheiro de mofo.

Soneto de Fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

3 críticas:

descolonizado disse...

woow!
acredita que estava fazendo isso ontem? caraca, a gente descobri cada coisa e ri muito.

abraços.

Râzi disse...

Lindo esse soneto!!!

E como o Jarbas, me espantei!

Postei sobre a fidelidade também!!!

Só que de maneira bem menos poética!!!

Beijão!

Pollyanna disse...

Aaai que lindo, eu inspiro alguem"! ahahaha
Nossa, tu acreditas que eu tbm tinha esse soneto escrito em algum lugar?
ele eh lindo deeemaaaaaais!

beeeeijos Pequeno, e boa arrumaçao!