O caminho não foi longo e eu sabia exatamente até onde chegar. Estava sendo guiado pela ansiedade que me consome a vida aos poucos. Naquele momento me consumia.
Os lances de escada não me assustaram, nem as portas – diversas – que surgiram no corredor. Algumas com números, outras sem e eu nem sabia até onde eu devia ir, onde procurar.
Até que o fim do corredor chega e antes que eu possa encostar em qualquer maçaneta e abrir uma das portas, ela se abre. A porta certa. A que eu escolhera desde o início. E revela você, de um jeito tão despretensioso, como eu nunca vira.
E me convida a entrar. Seu lar se abre para mim e de repente tenho a visão completa de sua alma. De repente consigo ver você correndo aqueles corredores ainda muito novo e me pego tão emocionado. Não acreditava estar presenciando aqueles acontecimentos de anos atrás.
Agora quem me guia é você. Dentro de você. A caminho do seu eu. A sua organização. Sua instituição. E eu me sinto tão a vontade nesse que é seu lugar. Nesse que é o que tenho que me sentir a vontade realmente.
O casaco é retirado, os pesos nas costas colocados de lado. Aproveita-se o silêncio. Ou sofre-o. Depois as conversas sem fundamento. A hora passando e nem um passo adiante. Eu sentia no ar que respirava nosso desejo de nos conhecer. De dar o tão esperado passo a frente.
Meio sem jeito eu andei. Trôpego. Mas andei. A caminho de você. Encontrá-lo e beijá-lo como há muito tempo queria. De início começo a achar que você nem está ali. Que estou sozinho e que tudo o que você faz é pensado e calculado. Desculpas por ter perdido a viagem. Que nem fora longa. Era tudo caminho.
E aquele era mais um. Para a tarde que seria a tarde de nossas vidas. Ou pelo menos a tarde daquele dia. O dia que termina com beijos longos, grudados. Abraços apertados e braços que se encaixam.
Conversa jogada fora. Conversa de namorados a voz reduzida. Sussurros. Excitação. Sentida com os sentidos mais que aguçados pelos olhos fechados. Nossos olhos fechados nos enxergavam e viam a nossa primeira felicidade.
Presa entre quatro paredes. E ela brincava ali dentro. Corria de um lado a outro, batia nas paredes de madeira e voltavam até o outro lado. Debatia-se naquele cômodo. Não se controlava de tão grande.
Estávamos juntos e foi tão bom.
Os lances de escada não me assustaram, nem as portas – diversas – que surgiram no corredor. Algumas com números, outras sem e eu nem sabia até onde eu devia ir, onde procurar.
Até que o fim do corredor chega e antes que eu possa encostar em qualquer maçaneta e abrir uma das portas, ela se abre. A porta certa. A que eu escolhera desde o início. E revela você, de um jeito tão despretensioso, como eu nunca vira.
E me convida a entrar. Seu lar se abre para mim e de repente tenho a visão completa de sua alma. De repente consigo ver você correndo aqueles corredores ainda muito novo e me pego tão emocionado. Não acreditava estar presenciando aqueles acontecimentos de anos atrás.
Agora quem me guia é você. Dentro de você. A caminho do seu eu. A sua organização. Sua instituição. E eu me sinto tão a vontade nesse que é seu lugar. Nesse que é o que tenho que me sentir a vontade realmente.
O casaco é retirado, os pesos nas costas colocados de lado. Aproveita-se o silêncio. Ou sofre-o. Depois as conversas sem fundamento. A hora passando e nem um passo adiante. Eu sentia no ar que respirava nosso desejo de nos conhecer. De dar o tão esperado passo a frente.
Meio sem jeito eu andei. Trôpego. Mas andei. A caminho de você. Encontrá-lo e beijá-lo como há muito tempo queria. De início começo a achar que você nem está ali. Que estou sozinho e que tudo o que você faz é pensado e calculado. Desculpas por ter perdido a viagem. Que nem fora longa. Era tudo caminho.
E aquele era mais um. Para a tarde que seria a tarde de nossas vidas. Ou pelo menos a tarde daquele dia. O dia que termina com beijos longos, grudados. Abraços apertados e braços que se encaixam.
Conversa jogada fora. Conversa de namorados a voz reduzida. Sussurros. Excitação. Sentida com os sentidos mais que aguçados pelos olhos fechados. Nossos olhos fechados nos enxergavam e viam a nossa primeira felicidade.
Presa entre quatro paredes. E ela brincava ali dentro. Corria de um lado a outro, batia nas paredes de madeira e voltavam até o outro lado. Debatia-se naquele cômodo. Não se controlava de tão grande.
Estávamos juntos e foi tão bom.
Ouvindo: Intuition - Feist
9 críticas:
ah, nem to triste não.. só to esquisito e estressado!
é porque um monte de problema resolvem me surgir logo no maldito fim de período!
Muito boa a música né? Eu gosto dele demais..
Com vc tudo certo?
Gente... ler com essa música faz mal pros olhos... eles lacrimejam!
Beijão,querido!
EEEEHHHHHH
hehehe
fofo
muito fofo
Adorei o relato. Ficou ótimo o tempo.
Agora já vi que vai esquecer os amigos...
Olha que eu também cobro hein?! :p
Gostei do texto. Mas há algo nele, que é íntimo demais para eu compreender ;)
ÃÃÃiiiin, que liindo!! Tem um quê de... melancólico, apaixonado, seei la, ahahahaha
romaaaaaaaaaaaaaaantico!!!
Todas as formas de descrever sentimentos verdadeiros são lindas. E quando alguém os descreve, tem um certo 'q' na alma, fica diferente. Que dê certo pra você! Enquanto dure... eterno!
Abraço.
=)
meigo
Ótimo!!
Adoro essa sua escrita, que diz, mas nada escancarado.
Apenas entrelinhas...
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