Se não quiser, não leia

domingo, 1 de fevereiro de 2009
Artesanato de Antonio de Castro

2009 será um ano para me reaproximar das leituras. As leituras inúteis, dessas ficções pelas quais sempre fui apaixonado e que em 2008 ficaram tão distantes de mim. Essa semana, terminei de ler um livro. O primeiro do ano: A Cabana.

A indicação foi do Goiano, ele falou sobre um livro que revelou uma imagem de Deus de um jeito diferente, eu acho... ou algo do tipo. Sei que ao falar de Deus despertou meu interesse. Era exatamente de Deus que eu precisava. Era estar próximo de Deus que eu queria.

Na mesma hora comprei o livro pela internet e quando chegou comecei a ler. Digamos que não é do meu tipo preferido de livro, mas me comoveu em sérios momentos. E me fez refletir sobre diversas coisas da minha vida, da minha relação com Deus, com a religião e etc.

Em outras épocas eu acharia toda essa conversa de Deus uma coisa chata, confesso, mas tenho estado seriamente preocupado com a questão da espiritualidade em minha vida. A Cabana, de certo modo, me ajudou a refletir sobre isso e amadurecer certas opiniões.



Emendei o final da semana e o início dessa com mais um DVD. Dessa vez foi Anos Dourados. Há muito tempo tinha interesse em ver a minissérie. Minha mãe falava tanto sobre ela, do quanto era bonita e emocionante. Pedi emprestado e serviu para me distrair por umas boas seis horas.

Não imaginava que a história dava tanta importância para a questão da sexualidade. Que o foco, o conflito fosse justamente esse o sexo na vida de dois adolescentes. Achei interessante, me emocionou e me fez querer um amor.

Um amor desses amores puros, que nascem a primeira vista. Um amor de adolescente dos amores que nunca tive, que nunca vou poder ter. é tão errado tirar de uma pessoa o direito de viver como todas as outras pelo simples motivo de sua opção sexual ser diferente.

É mais um tipo de opressão sexual, que existe ainda hoje, século XXI... quanto evoluímos!


Ontem fui mais uma vez sozinho ao cinema. Assistir ao bendito Benjamin Button. Adorei o filme. Achei a história super diferente, super interessante. Fora que a Cate Blanchett esteve linda do início ao fim, ao contrário do Brad. Eu continuo sem gostar dele. Péssimo.

Mas é um bom filme. Divertido em vários momentos, sem perder a seriedade da história proposta.

Me fez pensar num amor que durasse a vida toda. Um amor impossível. Me fez querer esse amor impossível. Quando até um possível está tão longe das minhas oportunidades. Me fez ficar triste. Me fez levantar da sala de cinema e ver todos acompanhados.

Eu estava sozinho. Eu não tinha ninguém. Mais uma vez. Como sempre. Quando isso ia mudar. Quando eu vou ter alguém para dividir? Enquanto todos mudam de namoradas e namorados com a maior facilidade do mundo, parece que os meus amores aparecem junto com a tempestade... uma vez por ano e olhe lá.


Eu to farto de reclamar, mas esse post era para isso mesmo. Reclamar. Se não quisesse, não teria lido.

Ouvindo: (The Long to Be) Close to You – The Carpenters

6 críticas:

Paul disse...

Sabe q reclamar da vida as vezes é bom??
Semana passada fui eu. Vai ver essa semana é sua vez...

K. disse...

Benjamin Button pra mim ficou no raso... Podia ser um filme muito bom, mas se contentou com o esquema norte-americano de achar que tudo deve ser uma história de amor... e aí o filme não aprofunda em nada

Mas Cate está ótima. Tira todo o foco do Brad, que está pura maquiagem

Nadezhda disse...

Eu reclamo demais. No blog não, mas fora...

;)

FOXX disse...

nossa
q titulo grosso!

mas as dicas foram boas

Anônimo disse...

Gente, eu vi Benjamim Button no sábado tb.
E, tipo assim, eu continuo achando a Cate Blanchet muito feia! Eu acho que se fosse a Kate Wislet a atriz no lugar da Cate, o filme só lucraria.
E o Brad nesse filme está MARAVILHOSO!
Gostos diferentes, né?

Unknown disse...

Ultimamente tenho reclamado das mesmas coisas. Só nao assisti esse filme sozinha pq minha irma tbm queria ver.

Adorei tanto a Cate quanto o Brad. Na vdd o Brad principalmente.